Trabalhos Expostos

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

ANÁLISE ESTRUTURAL DO PERSONAGEM KEVIN



Amanda Pessoa Bandeira Costa
Inglidy Tainar da Silva Gomes
Jaciane Soares da Silva
Joelio Manoel Cruz dos Santos
Joicy Kelly Costa Cabral
Rosineide Maria da Silva Costa
Vanessa Morgana Pereira da Silva



INTRODUÇÃO

O presente trabalho se dispõe a abordar o transtorno de personalidade antissocial a partir de um viés psicanalítico, tendo como centro a análise crítica do filme “Precisamos falar sobre o Kevin”; uma adaptação do cineasta Lynne Ramsay acerca do best-seller da escritora americana Lionel Shriver. Conta a história de um difícil relacionamento de uma mãe com seu primogênito, levantando questões polêmicas como "é possível não amar um filho?"; "Será que o caráter de uma pessoa é estabelecido desde o nascimento ou é modificado ao longo da vida?".
A partir da análise do filme foi feita a descrição do perfil do personagem “Kevin”, uma apreciação de sua personalidade levando em conta as fases psicossexuais, a função materna; ressaltando a questão da afetividade entre mãe e filho. Além versar o mecanismo de defesa do Ego destacando a recusa que desenvolve um papel principal no desenvolvimento da perversão, não obstante, o transtorno de personalidade antissocial oscila em linha muito tênue com a perversão, sendo esta muito atuante na personalidade da figura do Kevin, dessa forma, também achemos importante grifarmos neste trabalho o conceito de perversão a fim de melhor entendermos nosso personagem.


APRESENTAÇÃO DO PERSONAGEM

Kevin Khatchadourian, filho de Eva, um garoto que cresce com certas manifestações de ferocidade e sem nenhuma empatia. Um jovem intrigante, confuso, além de apresentar um quê de crueldade. Demostrava não querer gostar de muitas coisas, por exemplo, a interação com a mãe, e apresentava reações de não querer mesmo gostar, à medida que ia crescendo, fazia o possível para, de modo nada afável, atingir sua mãe, isso mais para chamar sua atenção, pois era a única que o enxergava como ele realmente era.
Como já fizemos menção, Kevin apresentava um quadro de transtorno de personalidade antissocial, e ao completar 16 anos de idade, ele faz algo brutal, imperdoável aos olhos de toda a comunidade; cometeu uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio do subúrbio de Nova York. Antes da chacina no colégio, o nosso personagem, em sua residência, já havia matado seu pai e sua irmã do mesmo modo que faria com o outros; a flechadas.
Decisivamente, enquanto ele espera os anos passarem para ser solto, Eva, sua mãe, estará para sempre enclausurada na realidade dos acontecimentos, todavia, com indulgência e com um sentimento de ser em parte a culpada pela atrocidade do filho, se prepara para recebê-lo, agora em sua atual casa; uma habitação simples e hostilizada por vizinhos. Nela, Eva pinta o quarto onde Kevin ficará, a cor faz menção a mesma de quando ele ainda era criança.


APRESENTAÇÃO DO FILME

É um filme que retrata a relação conturbada de uma mãe com seu filho. Eva era uma mulher linda, independente, casada e bem-sucedida, quando de repete sua vida muda com a gravidez de seu primeiro filho. Porem Eva não desejava ser mãe! Ela teve uma depressão pós--parto, o que tornava tudo ainda mais difícil. Nas primeiras cenas do filme, Eva tentar redimir os erros que cometeu durante os primeiros anos de vida do garoto, mas kevin crescia com um caráter indefente, às vezes manifestações a mãe tentava se aproximar, mas o menino sequer demostrava empatica pela ações que a mãe produzia. A ausência do pai era constante na educação de Kevin, era um pai displicente quanto as manisfestações indiferentes do filho, via apenas o que “queria ver”, entretanto, diferente da esposa, demonstrou desde o início cordialidade e carinho para com o garoto. O filme exibe a personalidade do menino desde o seu nascimento tornando melhor e atraente o entendimento da trama. Muitas cenas motram Eva a ponto de explodir com o bebê quando este não para de chorar, em sua percepção “ela não vive”, “não dorme”, apenas esculta aquele “choro que não para em momento algum”.
Há uma cena em que mostra Eva na rua com o carrinho de bebê, ela se aproxima de trabalhadores que estão perfurando o alfato com uma britadeira, ela para por um momento e “troca” aquele choro pelos estalidos estridentes da britadeira — Eva parece aliviada. Ao passo do crsescimento, Kevin torna-se ironico e irritante, sempre repudiando as atentativas da mãe de aproximação, e em parte a sua presença. Não havia resquício de demostração de amor por parte do garoto, em comtrapartida, quando ele está maior, Eva parece agora tentar rescontruir, ininterruptamente, uma afetividade fragilizada pelo tempo, isso porque antes existia apenas a violênica reciproca e o sentimento negativo de um pelo o outro.
O filme apresenta as falhas que levaram a atitude, socialmente, indesculpável do Kevin. Aqui enfatizamos a importância da família, esta constitui o primeiro e mais importante contexto social, emocional e cultural para o desenvolvimento do ser humano. E dentro das relações familiares surgem condições favoráveis ou desfavoráveis para o bem-estar psicológico das crianças, no caso do garoto Kevin, as condições foram mais do nível desfavorável.
Por fim, como já sabemos, Kevin cometeu, em sua escola, um dolo inescusável, sua passa a encarar as pessoas e o peso da culpa pelos erro cometido pelo filho. Todavia, Eva em nenhuma momento mostra desistencia pelo filho, ficou ao lado dele há todo momento. Este é um filme denso que traz à tona inúmeras questões a serem discutidas acerca do relacionamento entre pais e filhos, da colocação de limites e a repercussão de dificuldade da comunicação de afetos entre mãe e filho.


ANÁLISE DO PERSONAGEM

É evidente que ao nascer a mãe de Kevin parece querer se esquivar da responsabilidade que ele apresenta, ela tenta criar formas de existência que a afaste de sua realidade, parece se transportar para uma idealização onde a vida é livre dos encargos proposto por seu novo papel social: “ser mãe”. Eva não demonstra ser provedora das necessidades básicas do filho, sendo elas de sobrevivência física e psíquica: alimentos, agasalho, calor, amor, contato físico, entre tantas coisas, por esse motivo, falamos em um contexto mais completo de necessidades básicas: o cuidar, a voz como resposta ao choro do bebê, o calor, afago, a amamentação, sendo esta última promovedora de diversas contextualizações desde o prazer ao se alimentar, até a sensação de ter a mãe como sua protetora, alguém a qual o bebê nutre incondicional impressão. Segundo Zimerman (1999), as frustrações, além de inevitáveis, também são indispensáveis ao crescimento emocional e cognitivo da criança. No entanto, as frustrações podem constituir-se como patogênicas, isso se incorrerem em um desses extremos: as frustrações poderiam ter sido evitadas, sem prejuízo para ninguém; são excessivamente escassas ou por demais exageradas; ou, ainda, continuadamente incoerentes. Na relação de Kevin e sua mãe, é muito habitual as cenas que denotam as frustrações excessivamente escassas. Tais atitudes foram fundamentais para o desenvolvimento de uma afeição efetiva entre mãe e filho. Mas o processo de formação do indivíduo é bastante complexo, envolvendo fases psicossexuais, por vezes, sendo algumas delas definitivas na formação da personalidade de uma pessoa, por esse motivo veremos a seguir duas estruturas psicanalíticas que estão incluídas na formação da personalidade de Kevin.


Fase anal

De acordo com Zimerman (1999), a fase anal não alude unicamente à libidinização das mucosas excretórias encarregadas da evacuação e micção, com as respectivas fantasias (agressão contra os pais ou uma forma de presenteá-los; controle onipotente; gratificação; vergonha; culpa; humilhação ou uma crescente autoestima; sensação de que é uma “obra” sua; valor simbólico das fezes e urina; etc.) que sempre as acompanham. Nesse caso é evidente a compreensão de que o personagem Kevin faz uso desse poder de controle dos esfíncteres para agredir ilusoriamente sua mãe, trazendo para ela o sentimento de raiva, de desconforto.
Em resumo, é na fase anal que a criança desenvolve sentimentos sádicos e masoquistas, a ambivalência, as noções de “poder” e de “propriedade privada”, a rivalidade e competição com os demais, bem como o surgimento das “dicotomias”, tipogrande x pequeno; bonito x feio; dentro x fora; ativo x passivo; bom x mau; masculino x feminino, etc. De acordo com Freud, as respostas parentais inadequadas podem resultar em resultados negativos. Se os pais levam uma abordagem que é muito branda, Freud sugeriu que poderia se desenvolver uma personalidade anal-expulsiva, em que o indivíduo tem uma personalidade confusa ou destrutiva. Se os pais são muito rigorosos ou começam o treinamento da toalete muito cedo, Freud acreditava que uma personalidade anal-retentiva se desenvolveria, na qual o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo.



Fase fálica

Zimerman (1999), expõe que encontramos dentro da fase fálica a cena primária que consiste em uma intuição por estímulos externos (barulhos noturnos, insinuações dos pais ou cenas que vê na televisão), a criança imagina o que se passa no quarto fechado dos pais, fica muito excitada e usa o recurso das repressões. Por vezes, estas últimas não são suficientes e a criança aumenta o seu mundo de imaginação, que fica girando em torno das anteriores fantasias pré-edípicas (entredevoramento; coito sádico; fusão paradisíaca; amputações; coito e parto anal; etc.). A criança é levada a tomar imaginariamente, e de forma alternada, o lugar dos protagonistas da cena, com as diversas fantasias correlatas, inerentes ao “complexo de Édipo”. Quando os pais permitem, ou até induzem a uma participação concreta dela na cena primária, estarão provavelmente produzindo um futuro perverso. Diante disso, observamos que no filme o personagem Kevin participa de uma cena de sexo oral protagonizada pelos pais, quando o garoto invade o quarto deles.


FUNÇÃO MATERNA

Segundo Zimerman (1999), na perspectiva ideológica de Winnicott, uma adequada maternagem – que Winnicott denomina como sendo aquela provinda de uma “mãe suficientemente boa” – alude ao fato de que essa mãe não frustra, nem gratifica, de forma excessiva, e que possibilita um sadio crescimento do self do seu filho. Essa condição de maternagem requer uma série de atributos e funções da mãe, que tanto podem pautar por uma normalidade, como também podem adquirir caraterísticas patogênicas. Winnicott dentre as condições da “mãe suficientemente boa” incluiu: a preocupação materna primária (um estado inicial de “devoção” ao filho); capacidade de holding (sustentação) e de desilusão das ilusões de onipotência e a capacidade para sobreviver aos ataques agressivos do filho.
Para tanto, a criança cria o ambiente e o ambiente cria a criança. Quando as necessidades do bebê não são compreendidas e satisfeitas pela função materna, sobrevém um incremento da pulsão de morte que o seu ego incipiente não consegue processar, provocando o surgimento de fortes e insuportáveis angústias de aniquilamento. Resultante da história de sua história, o Kevin possuía alguns traços de perversão, o que designa o ato de o sujeito perturbar a ordem ou o estado natural das coisas, desse modo faz-se então necessário explicarmos o que está na base dessa perversão ressaltando o mecanismo de defesa recusa.

MECANISMO DE DEFESA

O mecanismo da recusa desempenha um papel preponderante no desenvolvimento das perversões. Mas o que chega a ser o mecanismo da recusa? Segundo Naves (1999), Freud em seu artigo sobre o fetichismo, descreve esse mecanismo como estando relacionado às angústias de castração, esta defesa propõe a rejeição de uma percepção da realidade a de que as mulheres não possuem pênis e, como consequência, poderiam ter sido castradas; para o menino Kevin foi uma constatação insuportável, já que o levaria a discorrer na possibilidade de sua própria castração. Ele se recusa a perceber a experiência que prova que as mulheres não possuem pênis, no entanto, não conserva a crença de que elas tenham um. No lugar dessa crença, mantém o fetiche que se materializa em um objeto. Resultamos então que o Kevin se situa no limite entre o masculino e o feminino, o amor e o ódio, entre o medo do objeto e a dependência deste.
Não havia no nosso personagem uma apreensão da função masculina e feminina, pois o que estava sempre presente era a imagem da mãe fálica. Dessa forma, o nosso personagem funcionava em um ideal de ego narcisista, maternal e fálico, sendo que a ferida narcisista se encontrava por trás de qualquer representação objetal, o que explica o comportamento do Kevin no final de sua crueldade, ele curva-se de modo a parecer está sendo aplaudido por uma grande plateia, existia nele uma necessidade de supervalorização do Eu.
Na recusa da castração também subsiste uma agressão pré-genital projetada sobre a mãe, sendo vivenciada como potencialmente perigosa, e esse ódio é estendido ao pai. Nesse caso, surge uma percepção de pai e mãe como sendo uma integração; uma unidade, criando uma ideia pai/mãe perigosa.
Para Zimerman (1999), a perversão faz alusão a uma estrutura que se organiza como defesa contra angústias – a recusa da castração –, a palavra “perversidade” faz referência a um caráter de crueldade e seguido malignidade. Se olharmos para a relação do Kevin com sua mãe, a Eva, vemos que ele frequentemente tem a necessidade de neutralizar e impedir qualquer possibilidade de vínculo objetal — neste caso, Eva —, o que o leva a ataca-la permanentemente. Para se preservar, Kevin sentem que é necessário afrontar, desonrar e controlar sua mãe. Existia nele um desejo de tomar posse do objeto, desenvolvendo com ele uma relação fusional, mas como a discriminação da perversão entre o Eu e o outro é precária, ele não permitir que seu objeto seja autônomo e diferente dele, tampouco existe uma consideração dele por esse objeto — a mãe.
Para finalizar este tópico, gostaríamos de deixar claro que a recusa é o instrumento que o perverso privilegia para a manutenção de sua valorização narcisista. Há uma necessidade vital de se satisfazer à custa do objeto, como uma forma de evitar a angústia da castração. Durante toda sua infância, Kevin foi mobilizado pela angústia da castração, constituía uma ameaça para a integridade do seu Eu e, nesse sentido, a negação se torna um eixo em torno da qual, provavelmente, essa autonomia e integridade poderiam ficar asseguradas. A saída encontrada na formação da estrutura da personalidade do jovem foi nada mais que um meio de contornar a realidade inelutável da castração.


 PSICOPATIA

Segundo Zimerman (1999), muitos autores consideram que a “psicopatia” pode ser vista como um defeito moral, porquanto ela designa um transtorno psíquico que se manifesta no plano de uma conduta antissocial. Os exemplos mais comuns, são os de indivíduos que roubam e assaltam; mentem, enganam e são impostores; seduzem e corrompem; usam drogas e cometem delitos; transgredem as leis sociais e envolvem a outros, etc. A estruturação psicopática se manifesta por meio de três características básicas: a impulsividade, a repetitividade compulsiva e o uso prevalente de actings (ações que apresentam caráter impulsivo) de natureza maligna, acompanhados por uma irresponsabilidade e aparente ausência de culpas pelo que fazem.
Ainda segundo o mesmo autor, algum traço de psicopatia oculta é inerente à natureza humana; no entanto, o que define a doença psicopática é o fato de que as três características que foram enfatizadas vão além de um uso eventual, mas sim, que elas se tornam um fim em si mesmas e, além disso, são egossintônicas, muitas vezes idealizadas pelo indivíduo, sendo acompanhadas por uma total falta de consideração pelas pessoas que se tornam alvo e cúmplices de seu jogo psicopático. Alguns autores consideram a possibilidade de que a gênese da psicopatia residiria no fato de que na evolução psicossexual desses sujeitos a maturação motora se faz precocemente e ela se mantém dissociada da disposição para o pensamento verbal, de sorte que seus pensamentos são do tipo motor, o que os torna incapazes para fazerem reflexões, que, então, cedem lugar à impulsividade.
O certo é que os indivíduos psicopatas estão fortemente radicados na posição esquizoparanóide, com a prevalência de inequívocos elementos narcisistas, e impregnados de elementos sádicos destrutivos (frequentemente encobertos por uma erotização da pulsão agressiva), de tal modo que muitos psicanalistas creem que as manifestações psicopáticas não estão dirigidas primariamente contra a culpa e a ansiedade, mas, sim, que elas parecem ter o propósito de manter a idealização e o superior poder do narcisismo destrutivo. Assim, é possível que a atuação psicopática se caracterize mais pela “perversidade” manifesta do que aquela que aparece no caso da perversão ou da atuação perversa.
Para Zimerman (1999), na prática psicanalítica são pacientes que dificilmente entram espontaneamente em análise, e quando o fazem mostram uma forte propensão para atuações e para o abandono do tratamento quando este é levado a sério pelo analista, não só pela razão de uma enorme dificuldade de ingressarem numa “posição depressiva”, como também pulsão de morte e seus derivados que obrigam a por causa de uma arraigada predominância da uma conduta hétero e autodestrutiva.


CONSIDERÇÕES FINAIS

De acordo com o que foi explorado neste trabalho acadêmico, um relatório sobre o filme “Precisamos falar sobre o Kevin” no qual o foco principal, é o personagem Kevin, que demonstra um perfil de perversão. O filme demonstra a forte personalidade do garoto, que evidencia atitudes frias em relação à família, por isso abordamos o transtorno de personalidade antissocial através da psicanálise.
A falta de afeto da mãe na infância incide em falhas na constituição psíquica e, consequentemente, na vida do sujeito adulto. No decorrer do trabalho, verificou-se a importância da relação da mãe psiquicamente saudável com seu filho no momento da construção de seu psiquismo e consequentemente de sua personalidade, uma vez que a modalidade de relação estabelecida deixará marcas por toda vida, influenciando no funcionamento total do indivíduo.


REFEÊNCIAS

ZIMERMAN, David E. Fundamentos Psicanalíticos. Porto Alegre, Artmed, 1999.
NAVES, Emilse Terezinha. O papel da recusa nas relações entre o narcisismo e a perversão. Rev. Latinoam. psicopatol. Fundam, São Paulo, no.2, jun. 1999.



Um comentário:

  1. É um filme bom e muito interessante, sinto que história é boa, mas o que realmente faz a diferença é a participação de Ezra Miller neste filme. O elenco deste filme é ótimo, eu amo tudo onde Ezra Miller aparece, o ultimo que eu vi foi em um poster liga da justiça, adorei esse filme! De todos os filmes que estrearam, este foi o meu preferido, eu recomendo, é uma historia boa que nos mantêm presos no sofá. É espetacular. Pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende, tenho certeza que vai gostar, é uma boa história. Definitivamente recomendado.

    ResponderExcluir